Diz-se que: “a cruz de Cristo mostra o ódio sem causa do homem
para com Deus, e o amor sem causa de Deus para com o homem.” Um moço depois de
viver muitos anos em pecado, foi levado a ver o caráter não satisfatório dos
prazeres do pecado, e a ver sua necessidade de salvação. Ele leu sua Bíblia,
mas não pode tirar dela o conforto: porque pensava que devia amar a Deus e
fazer muitas coisas antes de poder ser salvo. Um dia, porém, ele encontrou-se
com um velho companheiro no pecado, que se havia tornando cristão.
Este amigo disse-lhe:
“Vós ledes a Bíblia?” “Sim, eu a leio” replicou ele, “mas não acho nela o conforto. Eu não amo a Deus.” “Não,
disse seu amigo, nem eu podia; mas a verdade bendita é, que Deus me ama;” e despediu-se dele.
“Deus me ama,” dizia ele consigo, o que quererá ele dizer?” Mas
antes de voltar para a casa, o fato de Deus haver dado Seu Unigênito Filho para
morrer sobre a cruz a fim de salvar os pecadores, raiou em sua alma como luz
divina. Agora, dizia ele, eu compreendo. Sim, Deus tanto me amou a mim um
pecador, que quis me salvar. E sua alma ficou cheia de gozo.
“Esta caridade
consiste nisto: Em não termos nós sido os que amamos a Deus; mas em que Ele foi
o primeiro que nos amou a nós, e enviou a Seu Filho como vítima de propiação
pelos nossos pecados.”
IMPRENSA EVANGELICA.
1 DE JULHO DE 1871. VOL. II, Nº 13, p. 102.
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