Um dia uma mãe estava lendo para os seus
três filhos a história de um menino que roubou maçãs e peras de um pomal, que
ficava perto da casa de seu pai.
Acabada a leitura, fez-lhes como de
costume, algumas perguntas sobre a história.
– Guilherme, por
que não devemos fazer o que este menino fez? Por que não devemos roubar as
coisas alheias?
– Por que não são
nossas – respondeu Guilherme.
– Roberto, não
tens alguma coisa a dizer? – interrogou-lhe sua mãe.
– Porque, se nos
apanhassem roubando, nos mandariam para a cadeia.
– Mariquinha, não
sabes de mais alguma razão para não roubar peras nem maçãs.
– Porque Deus
disse que não devemos – respondeu a menina, olhando meigamente para sua mãe.
– Muito bem,
minha filha; deste a verdadeira e melhor razão que se pode dar. O que Deus
proíbe, não devemos fazer. Foi Ele mesmo quem disse: “Não furtarás.” Quando alguém pergunta-te porque não se deve
fazer esta ou aquela coisa, responde do mesmo modo: “Porque Deus disse que não devemos.”
|
IMPRENSA EVANGELICA.
VOL. XXII, Nº 26, 26 DE JUNHO DE
1886, p. 205.
Comentários
Postar um comentário