“Porventura não considera Ele os meus caminhos, e conta todos os meus
passos?” Jó 31:4.
Um homem costumava ir furtar
o trigo ao campo do seu vizinho, levou uma vez em companhia dele, um filho que
tinha, com alguns 8 anos de idade. Foram avançando, pé ante pé, escondendo-se
debaixo das árvores e escutando; – tudo era silêncio! Enfim chegaram ao lugar
destinado e o pai disse ao filho em voz baixa:
– Olá, João, pega no saco, enquanto eu espio não venha alguém.
Trepou sobre
uma rede, e olhou atentamente para todos os lados; depois desceu dizendo: “É
tempo agora”.
– Meu pai, disse o menino com a voz trêmula, esquece de olhar para
acolá; (apontando para o céu). O homem, julgando que ele avistara alguém
murmurou com ansiedade:
– Para onde, menino, para onde?
– Meu pai, esqueceste-vos de reparar se Deus nos estará olhando, disse o
pequeno.
Narra a história que o homem
ficou tão impressionado pelas palavras do seu filhinho, que voltou para casa, e
nunca mais se atreveu a praticar semelhante maldade.
O
PURITANO.
ANO IX, Nº 440, 30 DE ABRIL DE 1908, p. 5.
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