Havia certa vez uma gota de
água suja, tão suja como o barro.
– Oh! Como eu gostaria de
sair desta impureza e desta sujeira!, exclamou.
– E, por que não? –
perguntou a brisa passando por ela.
– Por que não? Como crê que
poderia fazê-lo?, interrogou a gota.
– Pergunte ao sol, ele é forte e
carinhoso, e ele te tirará do pântano, seus raios te rodeiam, não podes acaso
vê-los e senti-los? O sol é imenso, porém não tão imenso para mandar um
raio de luz especialmente brilhar sobre ti, tu que és somente uma
insignificante gota. Não lhe peça mais e veremos o que acontece.
Assim, pois, a gota imunda pediu ao imenso, puro e formoso sol que a
levantasse daquele pântano tão imundo e desagradável. E o sol fez isto num
instante.
Para cima, para cima e para cima
foi a gota, levantada pelo amável calor do sol, vagando através da celeste abóbada do céu, até que
descansou na formosa nuvem; e logo a nuvem a deixou cair em uma montanha
magnífica e imensa.
Caiu a gota em um lago cheio de água cristalina e pura.
De pronto começou a temer a gota do
nosso conto, que a sujeira que levava, fosse manchar a nítida pureza do lago,
então começou a observar e com grande surpresa descobriu que o barro e a
impureza que levava consigo, havia desaparecido, quando o sol veio em seu
auxílio, tirando-a da lama em que vivia.
Assim como o sol purificou a gota de água, Jesus que é o Sol da Justiça,
purifica os corações que caem debaixo de seus raios santos e maravilhosos.
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