“Por que me chameis de
Senhor, Senhor,
e não fazeis o que eu digo?”
Lucas 6:46
Essas palavras de Cristo Jesus, Nosso
Bendito Salvador, impõem constantes e prolongadas meditações, porque a
tendência da humanidade é sempre deter-se diante dos defeitos alheios.
Quando temos oportunidade de assistir
alguém censurar tais ou quais defeitos em seus semelhantes, é provável, quase
certo, que este alguém possui os mesmos ou ainda piores, daí a prudência em
julgar-se impressões desta natureza, por isso que está escrito: - “Não julgueis
para que não sejais julgados”.
O Crente espiritual, como pessoa educada
na sã Doutrina do Mestre, vê sempre as boas qualidades, antes do que as faltas,
porventura cometidas por seus irmãos, pois assim o ensina a Palavra de Deus
(Filipenses 2:3). Ademais, Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou que devemos, antes
de ver o argueiro nos olhos dos outros, procurar remover a trave que se acha
atravessada nos nossos. Quem assim não o fizer, pois, poderá dizer sempre: “Senhor,
Senhor,” porém está longe de fazer realmente o que o Senhor mandou que se
fizesse.
É inútil invocar o nome do Senhor em nosso
favor, se não temos cumprido com o nosso dever para com Ele, porque só chegam ao Céu as orações dos que
estão limpos de coração: “Bem aventurados os limpos de coração porque eles
verão a Deus.”
Corumbá, 9/7/1937
Nadege F. Valente
A PENNA EVANGELICA.
ANO XII, CUIABÁ-MT, 28 DE AGOSTO
DE 1937, Nº 516
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