REFLEXÕES SOBRE CRISTO




Há muitas maneiras de se conhecer o próprio Cristo. Alguns o conhecem como um personagem histórico apenas; outros O tem na conta de um grande filósofo; há quem veja Nele o seu Salvador pessoal e quem divise na Sua pessoa a plenitude da Divindade. 

[...].

Jesus tinha propósitos perfeitamente definidos para a sua vida.

[...].
 
A cruz era o suplício dos escravos; Ele a transformou em energia de santa libertação. Era o poste dos impropérios e das blasfêmias; Ele a transmudou em púlpito de eloquência dominadora. Era o pavor dos condenados, pela trágica e demorada agonia que representava; Ele a transfigurou em fúlgida esperança, pela palavra do perdão que dela fez baixar. Era o emblema do maior dos vitupérios; Ele a converteu em símbolo da redenção dos homens.

O varão de dores. Miguel Rizzo
São Paulo-SP, 2 ed., 1931, p. 70, 190, 207.

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