O
general H.. costumava pegar o seu pequeno filho em seus braços e falava-lhe acerca
de Jesus. O menino jamais se cansava de ouvir aquelas sublimes palavras, antes,
pelo contrário, eram sempre novas para ele.
Certo
dia, achando-se sentado no colo de seu papai, ele lhe disse: Quererás, filho
meu, ir ao céu?
—
Sim, papai, — respondeu.
—
Porém, como — prosseguiu o pai, — poderás fazer isto? Teu terno coração está
cheio de pecados, e como podes esperar ir aonde está Deus?
—
Porém todos somos pecadores, papai.
—
Verdadeiramente, — respondeu o pai, — e Deus já disse que somente O verá os
puros de coração. Assim, então, como, filho meu, podes esperar ir lá?
No
rosto da querida criança manifestou neste instante profunda tristeza. Seu coração
parecia transbordar de sentimento,
e com seus olhos cheios de lágrimas, escondeu sua cabeça no peito de seu pai,
dizendo entre soluços: — Papai, Jesus é que pode salvar-me.
EL
EVANGELISTA.
TOMO I,
Nº 34, MONTEVIDEO, ABRIL 20 DE 1878, p. 291-292.
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