Mas eu entrarei em
Tua casa
pela grandeza da
Tua benignidade;
e em Teu temor me
inclinarei para o Teu santo templo.
Salmo 5:7
DEUS CONOSCO
“E será o Seu nome Emanuel”
(Isaías 7:14)
I. Podemos dizer com razão que os
nossos melhores pensamentos de Natal se resumem nesta palavra – Emanuel.
Pensamos na Criança Divina não apenas como um dom do céu ao mundo, mas como a descida do próprio céu para o
mundo. “Eis que Eu estou convosco
sempre” – é o Alfa e o Ômega da Encarnação. “Emanuel, Deus conosco!” É este o
pão e água de nossa fé. O Dom que veio ao mundo na madrugada do primeiro Natal
jamais foi retirado sequer por um momento. É perene e inexaurível, novo cada
manhã e novo cada tarde.
II. O nome Emanuel é igualmente cheio
de significação ao considerarmos a aproximação do fim do ano. Ele está cheio de
sugestões de gratidão, cheio também da música das vozes proféticas que nos
fazem promessas alegres e inspiradoras de confiança. Muitas vezes tendes
sentido a mão de Deus sobre vós, e milhares de vezes quando não O sentistes, descobristes
depois que na realidade Deus estava convosco. Aquele que tem sido um refúgio na
tempestade, como uma coluna de fogo guiando e protegendo; Aquele cuja presença
tem viajado conosco através de muitos desertos e através de muitos mares
divididos, – certamente fará o mesmo na história que ainda vai ser escrita
antes de nossas vidas alcançarem o seu final descanso. Emanuel! Não há palavra
com esta. Deus conosco. Isto é o melhor de tudo – não deixa nada a desejar.
III. E isto é o que sentimos não
apenas a nosso respeito, mas acerca do mundo em geral. Ficaríamos desanimados
se pensássemos que Deus veio, mas Se foi embora; que Cristo viveu, morreu e
desapareceu. Mas nenhum pensamento de temor pode perturbar aqueles que creem
que a Encarnação significa um fato perpétuo, um dom que nunca cessa de operar,
uma promessa que está sempre se apressando para seu cumprimento. Não pode haver
dúvidas quanto ao futuro daquele cuja fé está profundamente plantada e envolta
nesta verdade das verdades – “Emanuel, Deus conosco”! – (J. G. Grenhaug).
Jornal O Puritano.
Ano LIV, Nº 2025,
São Paulo, 25 de Dezembro de 1952, p. 1.
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