Uma história é contada sobre um garoto chamado Charlie, que era
cheio de engano e, como outros garotos, frequentemente não parava para pensar
como suas brincadeiras afetariam os outros.
Um dia viu um pobre
homem caminhando pela rua com muita dificuldade, pois sua costa estava,
lamentavelmente, curvada.
“Vamos arremessar uma
pedra para acertar a sua costa,” disse Charlie, e seguiu o estranho encurvado
rua abaixo, se curvando e fazendo graça dele.
Quando Charlie chegou em casa ele ficou
assustado em encontrar o mesmo pobre homem encurvado sentado à mesa do chá. Ele se
apressou sem uma palavra, ainda que a fome que sentia fosse mais desconfortável,
contudo, nada foi dito sobre o seu tratamento indelicado.
Mas você pode imaginar os seus sentimentos
quando sua mãe disse: “Charlie, você sabe quem é o nosso visitante é?”
“Não, mãe,” ele respondeu, desejando que
ele pudesse escapar.
“Bem, Charlie, quando você era um
garotinho, você acidentalmente caiu no rio num dia frio. Este cavalheiro, que
então era jovem e andava sem estar curvado, pulou no rio e mesmo com grande
risco para a sua própria vida te salvou.
“Mas, eu sinto muito em dizer,” sua mãe
acrescentou, “que ele se resfriou, a febre reumática o pegou e agora as sua
pobre costa está tão curvada que nunca ficará bem novamente.Você sabe pouco do
terrível sofrimento que ele tem passado porque ele entrou na água para te salvar.”
Isto mudou completamente os sentimentos de
Charlie para com o estranho. Não mais ele era um objeto de escárnio, mas
Charlie o amava pelo que ele tinha feito por ele e sofreu pelo seu relato, e
ele teria dado tudo o que ele possuía para desfazer seu tratamento cruel para
com seu salvador.
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Você não vê nesta
história uma figura da maneira que muitos estão tratando o Senhor Jesus?
Desprezando e escarnecendo Dele, eles
nunca consideram que Ele foi na profunda aflição do Calvário e sofreu agonia
indizível para salvá-los de seus pecados e trazê-los ao conhecimento do grande
amor de Deus.
Como você
está tratando Ele, querido leitor? Você confia Nele? Você O ama?
F. S. M.
YOUTHFUL DAYS. VOL. XV, 1924, p. 6.
London: G. Morrish,20, Paternoster Square, EC.
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