“Não
andeis, pois, inquietos” (Mateus
6:31)
“Muitas
e várias são as causas capazes de provocar em nós a inquietação, como sejam:
prejuízos materiais, incertezas em negócios, doenças, agravos, temores quanto
ao futuro, maus pressentimentos, etc. É inegável que o maior número de causas,
são mais imaginárias do que reais. E quando mesmo as causas são reais, a
inquietação nada pode melhorar o nosso estado, mas pode piorá-lo muito. Assim
sendo, a inquietação não tem razão alguma verdadeira para existir; não tem
explicação plausível – é um mal e só um mal, e deve, portanto, ser desarraigado
do nosso ser. Mas, como fazê-lo, se ele se enraíza em nosso espírito mais
segura e profundamente que o cancro? Um remédio humano não tem poder de
fazê-lo; só um remédio da farmacopeia divina.
É a
Escritura Sagrada que nos fornece a receita infalível para debelar tão
insidiosa quão persistente moléstia. O Mestre divino, após ter mostrado que 0
Pai, Eterno e Poderoso, cuida de seus filhos (Mateus 6:19-34), ordenou: “Não
andeis, pois, inquietos”. A fé viva na proteção divina, deve levar-nos a
entregar tudo nas mãos de Deus. E o apóstolo Paulo, na sua epístola aos Filipenses
(4:6-7), nos explica o que devemos fazer quando nos virmos assaltados da
inquietação.
Diz-nos ele: “De nada
estejais solícitos; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante
de Deus pela oração e súplicas com ações de graças. E a paz de Deus, que excede
todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em
Jesus Cristo.”
Extraído de: Jornal
Baptista, nº 28, 12 de Julho de 1917.
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