O preço do pecado
O pecado é o elemento tão pernicioso,
que, muita vez, faz do homem, um ser incompreensível. Embrutece-lhe a alma,
definha-lhe o organismo e empobrece-lhe a memória.
O homem que se habitua ao pecado, é
quase sempre, um ser que pretende, vaidosamente, o que não pode obter e revela
impiedosamente o que não sente e oculta amargos sofrimentos. Num momento de
reflexão, ele teme as consequências dos seus atos maus, mas esse temor não
penetra na sua alma endurecida, e, continua no mesmo caminho pronunciando a
frase clássica: “que me importa...”
Teme a dor na sua singeleza, mas não
se amedronta em procurá-la voluntariamente, teme extraordinariamente a morte,
mas continua trilhando a senda do pecado.
Fugir do pecado, não ser facilmente
induzido pelos encantadores enlevos do príncipe do mal; conservar tão pura
quanto possível a nossa alma; ele não o faz. Destrói a beleza do organismo, o
depositário de u’a alma imortal e o templo do Espírito do Criador.
A vida perfeita e pura do nosso
Bendito Salvador, é o modelo supremo. Ele ainda nos fala com amor e ternura:
“Sede vós perfeitos como é perfeito o vosso Pai que estás nos Céus”.
Fugir do pecado é evitar a morte
porque o “preço do pecado é a morte”.
Florianópolis,
Trancredo Mira
Jornal A Reforma. Ano I, Nº 3.
Florianópolis-SC, 2
Novembro de 1916.
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