QUE FAREI ENTÃO
DE JESUS?
Disse-lhes Pilatos:
Que farei então de Jesus, chamado Cristo?
Disseram-lhe todos:
Seja crucificado. Mateus 27:22
Pilatos estava convicto que
Jesus era justo e inocente. Seu dever era bem nítido, mas ele não queria tomar
uma decisão, embora justa, sem consultar os interesses da política, ou, melhor,
da politiquice, tal qual muitos governantes, senão a maioria, fazem hoje.
Deixou-se, pois, levar pelo temor do povo e pelo interesse imediato do cargo.
Resultado: a sua sorte para com Deus não cabe a nós esmerilhar, mas a sua
memória tem atravessado os séculos com o estigma da infâmia. Garantiu-se no
cargo, sim: mas em troca disso sacrificou todo o futuro, neste mundo e no
outro. Ele ficou em protótipo dos governadores venais, injustos e iníquos.
Condenou o justo, mas ele é o eterno dos homens e, quase certamente, de Deus
também. Este exemplo devia aproveitar aos governantes de hoje; mas muitos não o
aproveitam. – Selected.
Jornal Baptista.
Ano XXIV, nº 1.
Rio de
Janeiro-RJ, 3 de Janeiro de 1924
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