"Senhor, a caminhada está quase no fim. Já não tenho muita coisa para fazer. Curiosa a vida. A gente faz uma grande viagem. Vai pegando coisas, vai ganhando experiências, vai vivendo. De um lugar para outro vai-se levando coisas e experiências adquiridas. Nossos olhos foram se maravilhando com paisagens e nosso coração se enterneceu diante de tantos rostos e no momento de tantos encontros. De repente, a fome de ganhar amigos, de armazenar coisas, vai terminando. Ficam no coração as alegrias dos tempos passados e o arrependimento de não se ter aproveitado melhor o tempo que foi passando. Começamos então a preparação da última etapa da viagem: a travessia que se chama morte. Para essa última etapa, quanto menos coisas, melhor. A gente vai se liberando de certos pesos desnecessários: vaidades, apegos, sensibilidades, etc. O peso dificulta a passagem pela porta estreita no final do caminho. O que a gente leva é o coração cheio de amor. Está quase no fim a minha caminhada!..."
Extraído
de: Informativo Evangélico, nº 34. Curitiba, PR: Setembro/Outubro de 1982, p. 4
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