De Johann Sebastian Bach (1685-1750) é justo dizer: o melhor de sua música dedicou a Deus, ainda que por isto tenha perdido a chance de ganhar uma imensa fortuna se tivesse se dedicado à música secular. Bach, a maior parte de sua vida, produziu música para a Igreja Luterana. A música de Bach ficou um pouco desconhecida do grande público por certo tempo até que em 1829 o famoso compositor Mendelssohn regeu em Berlim “A Paixão Segundo São Mateus” de Bach.
“Johann Sebastian Bach, nasceu no dia 21 de
Março de 1685 em Eisenach, Alemanha. Antes de completar dez anos, perdeu seus
pais, iniciando seus estudos com seu irmão mais velho, Christoph. Descendendo
de uma família de músicos, Bach muito cedo demonstrou sua inclinação para a
música e entre as horas de estudo, cantava na igreja local. Em 1700, entrou
como membro do côro da igreja de St. Michel, em Luneberg. Em 1703 foi nomeado
violinista da Capela do Duque de Saxe – Weimar e logo depois, designado para
organista em Arnstadt. A 16 de Outubro de 1707, casou-se com Maria Barbara, sua
prima, em St. Blaise, Mulhausen, onde esteve durante algum tempo. Em 1717
entrou num concurso de órgão em Dresden, obtendo completa vitória sobre o seu
competidor, Marchand, célebre músico da época. O estilo puramente clássico que
cultivou tôda vida e que marcou particularmente todas as suas produções, não
agradava muito naquela época, o que lhe trouxe algumas dificuldades. De 1717 a
1723 ocupou o cargo de diretor de Concertos e Mestre da Capela Coeten, período
em que escreveu inúmeras músicas de Camera e muitas outras composições. Nêsse
mesmo período, casou-se em segundas núpcias com Anne Magdalena Wulcken, filha
de um concertista da Côrte de Weissenfels. Bach escrevia música com extrema
rapidez, sendo considerado o mais fecundo de todos os compositores de fama
universal. Pelos seus contemporâneos foi cognominado o 'Pai da Música'. [...].
Referindo-se a Bach, disse Schumann: 'A música deve a Bach tudo aquilo que uma
religião deve ao seu fundador'. [...]. Johann Sebastian Bach, foi um gênio tão grande categoria e tão rara
qualidade que hão de passar séculos antes de aparecer um outro que se lhe possa
comparar. [...].” (A CASA, nº 274. Rio de Janeiro-RJ, Março de 1947, p. 75)
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