No Brasil Império a fé evangélica era perseguida e vista como inimiga da religião oficial do país. Robert Reid Kalley (1809-1888), que era escocês, médico e missionário, chegou ao Brasil em Maio de 1855, revestido de fé e coragem, lutou pela liberdade de culto na nossa Nação.
Kalley traduziu a imortal obra de John Bunyan, Pilgrim's Progress, sob o título de "A Viagem do Christão para a bem-aventurança eterna por um dos seus companheiros", publicando capítulo por capítulo no jornal carioca Correio Mercantil de Outubro a Dezembro de 1856, levando assim a mensagem evangelística aos milhões que em trevas tão medonhas jaziam perdidos sem o Salvador.
Kalley também escreveu hinos, sendo um dos mais famosos Jesus sendo meu: "Jesus sendo meu, sou muito feliz! Eu vou para o céu, meu lindo país; Eu não o mereço, sou vil pecador, mas, crendo, conheço meu bom Salvador!".
Robert Reid Kalley também era um exímio escritor e tradutor. Escreveu as seguintes obras publicadas no jornal carioca Correio Mercantil: " O Ladrão na Cruz; Historia verdadeira de um soldado da India em 1857; O professor Gomes e o bom boticário Faria; História do Sr. Feliciano Esperança da Glória, comerciante na praça do Rio de Janeiro; Penitencias para os que não confiam em Jesus ou a História do Índio Babu Daood".
Traduziu obras como Cleon e Maia (A tale of the egyptian church in the third century) de autoria de Elizabeth Rundle Charles (1828-1896), tradução esta publicada no Jornal do Commercio (Rio de Janeiro) em 1867.
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