O que uma cópia do Novo Testamento realizou

 

Extraído de: Woman’s Work for Woman,Vol. VIII, nº 11, Novembro de 1893, p. 294
 
Relato de um colportor brasileiro, cuja data é por volta de 1880: "Dois ou três anos atrás Rangel visitou este lugar (Santa Cruz do Rio Pardo), mas não encontrou ninguém desejoso de possuir a Palavra de Deus. Depois de muita persuasão, ele conseguiu com que uma mulher comprasse um Novo Testamento. Ele ofereceu alguns folhetos ao marido, que queria recusar, mas a esposa o urgiu para pegá-los para “não parecer rude”. Esta mulher depois de uns poucos meses encontrou o Salvador. O marido continuou indiferente, recusando-se a ler a Bíblia. Um dia ela estava sentada numa cadeira de balanço lendo o seu Novo Testamento quando o seu marido chegou e se sentou no chão perto dela. Ela lia em voz por certo tempo e então, disse que ela precisava ir ver alguma coisa, colocou o livro na mão dele. Ele foi para o quarto e continuou lá clamando por conversão de seu marido, e ele continuou a ler por várias horas, declarando, depois de fechar o livro que foi convencido, e, sua vida daí em diante, demonstrou que ele se converteu. A alegria da esposa foi infinita em testemunhar o poder e a bondade de Deus em transformar um homem completamente sem religião num discípulo de Cristo fervoroso e humilde. Este homem, um auto declarado médico, a despeito de sua inteligência e bom juízo, e de maneiras gentis, tem por muito tempo sido um dos homens mais influentes da comunidade. Depois de sua conversão, quando era chamado para atender uma pessoa doente, antes de inquirir os sintomas, lia um capítulo da Bíblia, dizendo que era mais importante curar a alma, antes de fazer qualquer coisa pelo corpo, e que Cristo era o grande médico do corpo, assim como da alma. Deste que seguiu este sistema, teve mais sucesso mais notável e constante no tratamento de todos os tipos de doenças. O testemunho diário deste homem e de sua esposa, unido aos seus zelosos esforços para espalhar o conhecimento do Evangelho, resultou no estabelecimento de uma igreja regularmente organizada, da qual os primeiros trinta e nove membros foram reunidos dentro de dois anos. A membresia desta igreja era setenta e um em 1889. O Sr. Braga numa viagem pelo distrito no qual está igreja se situa, em 1890, recebeu cinquenta e oito pessoas em comunhão.” Elizabeth Day Howell
Extraído de: Woman’s Work for Woman,Vol. VIII, nº 11, Novembro de 1893, p. 292-293

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