Os missionários Reginald J. Young e Kate H. Young em Portugal

 

Foto: Reginald Young e Kate Young e seu filho publicado no The Christian Herald, 14 de Novembro de 1904, p. 1126
"... Indo primeiro para a Madeira, passamos um mês pregando na capital, a pitoresca e singular cidade do Funchal... Nossas vinte e oito reuniões foram amplamente atendidas pelas massas que nunca ouviram o Evangelho antes... Além destes, um grande número de membros desviados das igrejas foram renovados, e quando partimos para Portugal, fomos capazes de deixar um bom pequeno rebanho de convertidos felizes sob os cuidados do pastor metodista, em cuja missão realizamos as reuniões. Vindo então para o Porto, alugamos uma casa, e começamos a estabelecer o que confiamos ser um ministério permanente. Estamos centralmente localizados na melhor parte da cidade, onde há uma imensa população não evangelizada perto de nós... a nossa espaçosa sala de reuniões tem capacidade para 115 pessoas sentadas... Grande foi a nossa surpresa ao ver na primeira vez que pregamos, a casa completamente cheia de pessoas! Fizemos algumas visitas, convidamos, e, obviamente, conversamos com quem tínhamos amizade: açougueiro, padeiro, o dono da mercearia, vendedor de móveis, artesãos, e etc., e todos estes vieram à reunião com suas famílias... Quatro vezes por semana as cadeiras estão cheias, e a sala está completamente ocupada... Todas as classes de pessoas vêm ouvir o Evangelho, desde o mais refinado e educado até o mais simples... desde o homem idoso e rude que obstinadamente se apega às tradições de seus pais, até as garotas que trabalham no campo... Tão profundo interesse e atenção nunca tínhamos visto em outro lugar, e tanto os ricos como os pobres ouvem com profundo respeito, e nos tratam de maneira muito amigável. Dia após dia, indagadores vêm perguntar sobre as coisas de Deus... Temos doado muitos Evangelhos e folhetos, que são lidos com muito zelo... nossas reuniões semanais com as crianças têm sido, até aqui, um grande sucesso. Muitas pessoas pequeninas, pobres e não muito asseadas, vêm e demonstram real interesse no Evangelho. Doamos porções das Escrituras para elas, e aquelas que sabem ler estão memorizando as passagens. Estão começando a cantar belos hinos, e esperamos que a Santa Palavra de Deus entre em seus pequeninos corações...
Extraído de: The Christian Herald, 22 de Agosto de 1906, p. 695 e 699

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