A missionária e professora Mary Parker Dascomb

 

Foto: Mary Parker Dascomb (1842-1917) 

The Brazilian Bulletin, Vol. I, nº 3, Dezembro de 1898, p. 117

“Mary P. Dascomb nasceu em 30 de Junho de 1842, em Providence, Rhode Island. Sua infância e juventude foram gastas em Oberlin, Ohio, no coração do maravilhoso Instituto Educacional... A senhorita Dascomb se formou no Colégio Oberlin na classe de 1860. Lecionou um ano em Joliet... um ano em Elyria... e outro ano em Canton, bem como uns poucos meses em Vassar onde recebeu um convite para ir ao Rio de Janeiro como professora da família do Cônsul americano, permanecendo com esta família dois anos e meio. Retornando ao Rio novamente, depois de passar um ano em casa, como um membro da força missionária. Após uns poucos anos de trabalho no Brasil, ela foi chamada de volta à sua casa por conta da doença de seus pais, permanecendo lá naquele país quatro anos, lecionando por três anos e meio no Colégio Wellesley naquele tempo. Após a morte de seus pais, retornou ao trabalho no Brasil. Em Oberlin, missões eram desde cedo estudadas e patrocinadas. Centenas de filhos e filhas de Oberlin foram para a Índia, África, China, Japão e as ilhas do mar para espalhar as alegres novas, então foi muito natural que esta filha de Oberlin aceitasse o convite de um missionário para entrar no trabalho do Brasil como professora.” (The Brazilian Bulletin, Vol. I, nº 3, Dezembro de 1898, p. 117).

Após a morte de seus pais Mary Dascomb retornou ao Brasil onde continuou a servir como missionária na área educacional até o ano de sua morte, o ano de 1917.

A senhorita Mary Dascomb estabeleceu colégios evangélicos em Brotas e em Rio Claro, cidades do interior paulista.

Durante oito anos foi professora na Escola Americana de São Paulo. Após uma licença foi para Botucatu onde lecionou por dois anos. Juntamente com a missionária e também professora, senhorita Elmira Kuhl, mudaram-se para Curitiba, Paraná, e fundaram lá a Escola Americana.

Mary Dascomb faleceu em Curitiba, Paraná, em data de 11 de Outubro de 1917.

Comentários