O poder do Evangelho

 

Foto: The Missionary Survey, Dezembro de 1922, p. 942

“Cerca de um ano atrás, uma pequena vila do nosso campo de Caxambu foi visitada por um ministro do Evangelho. Entre os muitos que se assentaram para ouvir o som das boas novas pela primeira vez, estava o personagem desta história, o senhor Rodolpho da Costa. Sua aparência podia ser tudo, menos agradável: uma faca grande prendida ao seu cinto e um ‘revólver de seis tiros’ em sua cintura. A julgar sua pessoa e semblante, sua presença profetizava tribulação e desordem. Mas, pelo contrário, ele acompanhou atentamente cada parte do culto, avidamente absorvendo cada palavra do sermão. Um monte de pensamento notável se fixou em sua mente. Ele não tinha um livro similar àquele que o evangelista leu e explicou a história maravilhosa? Não era o mesmo ‘Novo Testamento’ que foi dado a ele de presente por amigo prisioneiro ao deixar a cadeia depois de responder por um crime que cometeu? Então se lembrou que deu o Novo Testamento para sua irmã, já que tinha um pouco de receio de mantê-lo em sua posse. No dia seguinte, contudo, o senhor Rodolpho procurou o ‘livrinho’ e começou a ler para si mesmo a sua maravilhosa história. Então ficou claro para ele o quanto estava longe de Deus e do Seu amor. Ainda na distante terra de pecado e desobediência, como o filho pródigo da Parábola, disse para si mesmo: Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei.’ Imediatamente começou a ir aos cultos públicos numa cidade próxima, onde um grupo fiel de cristãos se reuniam todo Sábado pra orar e louvar. Poucos meses depois, se apresentou como um candidato à profissão de fé e batismo, e depois de um exame muito criterioso, foi recebido na igreja visível... Então, o personagem destas linhas, uma vez que encontrou e conheceu Jesus como seu Salvador, imediatamente buscou a salvação de seu irmão. E o Espírito de Deus o usou como um instrumento para a conversão de seu irmão, e os dois foram batizados no mesmo dia.” 

Trechos do artigo The Power of the Gospel do Reverendo F. T. Baker, publicado em The Missionary Survey, Dezembro de 1922, p. 942-943

 

 

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