Foi na cruz, foi na cruz...

  

Isaac Watts (1674-1748)

“Foi na cruz, foi na cruz, onde um dia eu vi meu pecado castigado em Jesus...”, famoso refrão de “Cegueira e vista”, hino 396 do Cantor Cristão, ou “Conversão”, hino 15 da Harpa Cristã.

Embora o refrão ‘At the cross, at the cross where I first saw the light...’ fora acrescentado em 1885 por Ralph Erskine Hudson (1843-1901), o hino foi composto por Isaac Watts (1674-1748) sob o título de “Alas! And did my Savior bleed”, e aparece no hinário Hymns and Spiritual Songs, livro 2, nº 9 de 1707 a 1709.

“Isaac Watts, nasceu em 17 de Julho de 1674, em Southampton, Inglaterra. Aqui seu pai mantinha um internato.” (The Gilgandra Weekly and Castlereagh, 10 de Junho de 1937, p. 5). “O Dr. Isaac Watts era um frágil ministro independente que pregava na capela Mark Lane, na cidade de Londres, até que sua saúde piorou completamente, e algumas pessoas ricas que o admiravam pediram-lhe que fosse morar com elas. Fez isso por muitos anos, pregando ocasionalmente quando estava forte o suficiente e escrevia hinos e livros populares sobre autodidatismo. Muitos dos hinos, cerca de 500 escolhidos, estão em todos os hinários e serão cantados para sempre. Talvez o mais nacional de todos os hinos seja um dos seus: ‘O God, Our Help in Ages Past’. Muitos dos melhores hinos de Isaac Watts são paráfrases da Bíblia.’ (The Sydney Stock and Station Journal, 12 de Julho de 1921, p. 7)

No livro Memory of eighty years de Fanny Jane Crosby (1820-1915), 1906, p. 96, há o seguinte testemunho deste hino de IsaacWatts: “... no Outono de 1850, quando as reuniões de avivamento aconteciam na Igreja Metodista da Rua 30. Alguns de nós se ajoelharam todas as noites, e, em duas ocasiões, procurei paz no altar, mas não encontrei a alegria que almejava, até que uma noite, 20 de Novembro de 1850, pareceu-me que a luz realmente deveria vir naquele momento ou nunca mais viria. E então me levantei e fui sozinha ao altar. Depois que uma oração foi feita, começaram a cantar o grande e antigo hino de consagração: ‘Oh! Quão cego andei e perdido vaguei’, e quando alcançaram a terceira linha da quarta estrofe: ‘Que levou meu Jesus a sofrer lá na cruz’, a minha própria alma foi inundada com uma luz celestial. Fiquei de pé, gritando “aleluia” e então, pela primeira vez, percebi que estive tentando segurar o mundo com uma mão e o Senhor com a outra.”

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