A colportora Maude H. Annett

 

Ilustração de Camden News, 28 de Fevereiro de 1907, p. 1

“A senhorita Annett, colportora europeia, mudou-se de Petrópolis para o Rio, onde tem trabalhado por alguns meses. Ela escreve: ‘Descobri que o trabalho no Rio amplamente diferente do trabalho do interior do Brasil. O esforço pela vida, o desgaste constante, e as lágrimas de uma grande cidade tendem a endurecer o povo, e o torna indiferente e inospitaleiro. Consequentemente o trabalho é muito mais difícil aqui.’ O exemplo a seguir demonstram como a senhorita Annett é recebida: “[...] Outra mulher declinou de comprar uma Bíblia, dizendo que não sabia ler. ‘Eu posso entrar e ler para você?’ ‘Não. Estou muito ocupada passando roupa com ferro à brasa. Você não pode perder tempo.’ Depois consentiu, mas ficou calada e despreocupada com seu ferro à brasa. Durante a leitura, que foi sobre a morte e a ressurreição de Lázaro, demonstrou um aumento de interesse, até que parou de trabalhar por completo e simplesmente escutou. Por último, desabou em lágrimas, e me contou da morte de seu único filho que ocorrera poucas semanas antes. Esta foi uma oportunidade almejada, e eu contei a ela sobre o amor do Salvador.’” The Hundred and Second Report of the British and Foreign Bible Society, 1919, p. 380

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