Joseph Medlicott Scriven (1819-1886)
“Em Jesus amigo temos”, um poema que se transformou num belo hino, foi escrito por Joseph Medlicott Scriven (1819-1886) sob o título de What a friend we have in Jesus.
“Joseph Medlicott Scriven, o escritor das palavras [do hino Em Jesus amigo temos], nasceu em St. Patrick, County Down, Irlanda, em 10 de Setembro de 1819, mas deixou sua terra natal em 1844, indo para o Canadá, país no qual faleceu em 10 de Agosto de 1886. Um grande pesar entrou em sua vida e mudou toda a sua trajetória. Na véspera do dia em que se casaria, a mulher que escolhera para ser sua companheira de vida, morreu afogada no Rice Lake, Ontário. Após seu luto, consagrou sua vida e fortuna ao serviço de Cristo, e uma das formas de realizar suas atividades cristãs era serrando lenha para o aquecimento dos pobres.” (The War Cry, 3 de Janeiro de 1959, p. 14)
“...O compositor da melodia é Charles C. Converse... juiz nos Estados Unidos. Quando jovem, Charles C. Converse estudou música no famoso Conservatório de Leipzig, na Alemanha, onde ganhou os mais altos elogios dos principais músicos. Em seu retorno à América, o Príncipe Albert marcou uma conversa com ele, tendo ouvido falar de sua reputação. Tornou-se advogado em Nova Iorque. Um dia, o Superintendente da Escola Dominical do Brooklyn foi resolver um negócio e, ao sair do escritório, deixou cair um folheto do interior de um pacote que estava em sua mão e, ao pegá-lo, fez um comentário: 'este é um hino que imprimi para minha Escola Dominical. Se eu tivesse uma melodia para este hino, tenho certeza que seria cantado.' ‘Deixe-me ver’, disse o advogado, e ao ler a primeira linha, ‘Em Jesus amigo temos’, ficou impressionado com as palavras e perguntou: ‘Você pode esperar quinze minutos?’. O advogado pegou uma folha de papel, ordenou-a e, numa feliz inspiração, compôs a melodia que desde então é cantada em todo o mundo. O juiz Converse compôs uma série de outras obras musicais, sendo a última, ‘Songs of the Covenant’, que está prestes a ser publicada em Nova Yorque como o hinário padrão da Igreja Reformada.” (The Methodist, 15 de Julho de 1893, p. 2)
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