“O Rev. John Mein, um missionário batista no Brasil, escreve sobre a vitória arrasadora conquistada recentemente ao obter entrada na cidade de Limoeiro. Por volta de um ano, John Mein foi forçado a fugir deste lugar à noite, após severas perseguições e ameaças tanto por parte do padre quanto por parte do chefe da polícia. Alguns meses depois, depois que muitas orações foram feitas por John Mein e igrejas locais em favor desta cidade, ele sentiu o Senhor constrangê-lo a fazer outro esforço para adentrar nela, e assim partiu junto com um colega missionário, o Sr. Frederick C. Glass, da União Evangélica da América do Sul. Ele tomou a precaução de levar o caso ao Secretário do Interior, que imediatamente telegrafou ao prefeito e ao chefe da polícia de Limoeiro, advertindo-os que não poderia ocorrer qualquer infração à Constituição Federal. Encontraram um clima tenso e ameaçador em Limoeiro e, por causa da atitude hostil do padre e das autoridades, ninguém se atrevia a permitir que realizassem cultos em qualquer edifício. Portanto, decidiram realizar cultos ao ar livre e escolheram um local no centro da cidade, que ficava bem na vista das casas do padre e do chefe da polícia. Ali, cultos breves foram realizados por três dias, com aumento no comparecimento e no interesse, além de esplêndidas oportunidades para trabalho pessoal preenchendo o tempo restante de cada dia. As pessoas estavam ávidas e foram supridas com Evangelhos. O dia de encerramento era Domingo, e o padre fez o melhor que pôde, tanto comentando desfavoravelmente ao culto perante sua congregação quanto organizando uma procissão com elementos barulhentos, para intimidar o povo e interromper o culto evangélico. Mas uma multidão maior do que nunca compareceu e efetivamente escorraçou os participantes da procissão que não tinham mais o que fazer, acabando com os esforços deles para perturbar a reunião. Durante o resto do dia, os missionários estiveram ocupados lidando com muitos que os procuraram ansiosos em aprender mais sobre a verdade. Justamente quando iam se retirar para dormir, dois policiais vieram enviados por seu chefe para assegurar-lhes o seu bem-estar e proteção pessoal. Então, os policiais visitaram os missionários e foram recebidos cordialmente. Elaboradas desculpas foram feitas por causa dos maus tratos anteriores, que o chefe da polícia convenientemente atribuiu à ‘ignorância do povo’. Na manhã seguinte, quando os missionários deixaram a cidade, as pessoas em todos os cantos lhes desejaram boa sorte. Certamente, tal mudança de atitude dentro de poucos meses foi uma grande vitória. O Sr. Mein escreve cheio de júbilo pelo incidente, e expressa esperança de muito em breve ter uma forte congregação de crentes em Limoeiro.” (Moody Monthly, Junho de 1922, p. 1075)
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