The Christian Herald, 1 de Abril de 1903, p. 269
“No ano de 1896, enquanto estávamos muito ocupados com o trabalho evangelístico nos Estados Unidos, chamou nossa atenção a condição espiritual destituída e desamparada da América do Sul. Os fatos apresentados, acoplado com o comando que partiu do Senhor Jesus Cristo, ‘Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura’, foram o suficiente para nos motivar a abandonar todos os engajamentos locais, e partir no primeiro navio, pouco importando onde desembarcássemos, desde que pudéssemos ser mensageiros de Deus a uma pessoa em trevas e necessitada. O navio nos trouxe ao Rio de Janeiro, e chegamos à terra firme, ignorantes quanto à língua portuguesa, e sem conhecer qualquer pessoa no País. Três anos de provações se passaram durante os quais, sob muitas dificuldades e abatimentos, estudamos a língua portuguesa e esperamos em Deus com oração e súplicas. Além da conversão de umas poucas almas, não vimos mais resultados, mas estávamos plenamente convencidos que Deus não nos tinha chamado para andar sem rumo... Poucos amigos nos encorajaram, e quase todos concordaram que tínhamos cometido um grande erro, e que deveríamos retornar para nossa terra natal. Não sendo filiados a qualquer igreja em especial, nós, é claro, não tínhamos o suporte de qualquer denominação evangélica, exceto, quando aqui e ali, algum membro de maneira individual de alguma igreja evangélica, se aproxima de nós por simpatia e comunhão cristã, e voluntariamente fica ao nosso lado em fé, em oração e com ajuda financeira. Ao fim destes três duros anos, durante os quais Deus nos enviou nosso filhinho... Paul Young, retornamos aos Estados Unidos, e lá demos a muitas congregações um relato do campo, e suas condições promissoras e esperançosas. Enquanto estávamos lá, nos deparamos com grandes provações de fé, e tentações sombrias e escuras, e parecia que nunca seríamos capazes de retornar ao Brasil. Quando tudo estava escuro, o Senhor chamou para nos ajudar um amado irmão em Cristo, que, ouvindo nossa mensagem, prontamente e cordialmente tomou medidas para nos enviar de volta ao nosso campo, e para nos ajudar a continuar o trabalho lá. Em Setembro de 1900, retornamos ao Brasil, nos estabelecemos na cidade de São Paulo, e começamos a trabalhar pela salvação das almas, e para espalhar o Evangelho.” (Revista Salvation, Vol. VI, 1904, p. 32)
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