Rainha Charlotte (1744-1818)
A primeira Escola Dominical surgiu em 1780 em Gloucester, Inglaterra, fundada pelo jornalista evangélico Robert Raikes (1735-1811). Raikes evangelizava os presos e este trabalho de evangelização despertou em seu coração o desejo de ensinar a Palavra de Deus às crianças e jovens abandonados. Assim em 1780, na cozinha da casa de um amigo, Robert Raikes implantou a primeira Escola Dominical.
Mas, intensa oposição se levantou entre o clero e aqueles que não compreenderam o trabalho evangelístico e social de Robert Raikes. E em meio às perseguições, a Sua Majestade Rainha Charlotte (1744-1818), reconheceu a Escola Dominical como algo muito benéfico para a sociedade. A Rainha Charlotte convocou Raikes para comparecer ao Castelo de Windsor e honras e reconhecimentos foram concedidos ao fundador da Escola Dominical.
“... Alguns dos mais altos dignitários das igrejas desaprovaram de todo coração a ideia. Ministros protestaram dos seus púlpitos contra a Escola Dominical, e até mesmo um bispo e um arcebispo convocaram o clero sob seu comando, instando-o a parar o movimento da Escola Dominical, se fosse possível. Mas, apesar de toda essa hostilidade, as Escolas Dominicais continuaram a surgir e aumentar o número de membros. A corrente da opinião pública virou a favor do Sr. Raikes quando a própria Rainha Charlotte encorajou abertamente o movimento da Escola Dominical. Ela mandou chamar o fundador e, no Castelo de Windsor, ouviu dos próprios lábios de Robert Raikes a história de como a Escola Dominical começou e como o trabalho estava prosperando. Depois disso, Robert Raikes recebeu sua devida cota de honra. Seu nome ficou conhecido em todo o mundo. Realmente parecia não haver limite para a expansão do grande movimento da Escola Dominical. Quando ele morreu, em 1811, sua escola pioneira em Gloucester era apenas uma das centenas que continuavam a educação cristã de jovens em seu país...” (The War Cry, 22 de Agosto de 1959, p. 4)
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