“Robert Raikes nasceu em Palace Yard, Gloucester, em 14 de Setembro de 1735... Sua mãe era uma mulher excelente. Seu pai era... por profissão um impressor e editor, e por fim o fundador e proprietário do Gloucester Journal...” (The Ragged School Union Magazine, Abril de 1880, p. 44)
O jornalista evangélico Robert Raikes evangelizava os presos, e, ao ver o estado lastimável dos presos, temeu pelo futuro das crianças e adolescentes que via perambular pelas ruas de Gloucester, pois não queria que estes pequenos se envolvessem com crimes e vícios e só tivessem como futuro uma cela de prisão. Anos antes de começar o seu trabalho com a Escola Dominical, o Sr. Raikes lutou para que fosse melhorado o estado da prisão de Gloucester, pois era lastimável. Raikes, então, sentiu que era necessário fazer algo em prol das crianças desamparadas de Gloucester, então em seu coração de evangelista nasceu a ideia das Sunday School, ou seja, nasceu a ideia de fundar uma Escola Dominical. “A primeira Escola Dominical de Gloucester teve início no mês de Julho de 1780, na casa do Sr. King. Foi estabelecida sob os auspícios do Sr. Raikes e do Reverendo T. Stock. Os serviços da Sra. King foram contratados por eles com um salário de 1 xelim e 6 pences por Domingo, do qual o Sr. Raikes contribuiu com um xelim e o Sr. Stock com seis pences... Não demorou muito para que fosse estabelecido no País de Gales, Escócia, Irlanda e na América. Em 1803, a União da Escola Dominical foi formada.” (The Ragged School Union Magazine, Abril de 1880, p. 47-48)
A primeira aula de Escola Dominical ocorreu assim: “As crianças chegavam logo depois das dez da manhã e ficavam até o meio-dia. Voltavam para casa, e retornavam à uma da tarde. Depois de ler uma lição, eram levados para a igreja. Então, depois da igreja, passavam o tempo aprendendo e recitando seus catecismos até as cinco e meia da tarde. Quando, finalmente, as crianças eram liberadas, diziam que sempre iam calmamente para casa e não iam brincar nas ruas, porque aquela primeira Escola Dominical durou quase o dia todo...” (The War Cry, 22 de Agosto de 1959, p. 4)
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