Foto: Revista South America, nº 1, Maio de 1914, p. 18
No dia 13 de Maio de 1888, a Princesa Isabel sancionou a Lei Áurea, abolindo para sempre a escravidão na nação brasileira.
Em meio à luta pela libertação dos escravos, mesmo a fé evangélica sendo perseguida, e a liberdade de culto ainda não era plena no Império do Brasil, evangélicos também contribuíram para que a escravidão fosse extinta no Brasil. Um caso que chamou a atenção da imprensa secular, e foi repercutido pelo periódico pernambucano Jornal do Recife, nº 61, de 14 de Março de 1878, p. 1, que é o caso da Igreja Evangélica de Rio Grande, Rio Grande do Sul, pastoreada pelo Reverendo Emanuel Vanorden (1839-1917), que, em 20 de Fevereiro de 1878, proibiu senhores de escravos de se tornarem membros da mesma: “Diz O Pregador Christão, folha evangelica da cidade do Rio-Grande, que no dia 20 de Fevereiro ultimo organisou-se alli a Igreja Evangelica do Rio-Grande, composta de 9 membros. O Rvd. Sr. Emanuel Vanorden foi eleito pastor e uma comissão nomeada para fazer registrar sua nomeação na secretaria da capital da provincia. A nova Igreja resolveu, que considerando a escravidão um crime contra Deus e a dignidade humana, ninguem, sendo senhor de escravos, póde ser recebido como membro, a não ser que elle lhes dê a liberdade ou os alforrie...”. A Assembleia Geral desta igreja considerou a escravidão um crime contra Deus e contra a dignidade humana.
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