John Gibson Paton (1824-1907)
John Gibson Paton (1824-1907) foi um missionário presbiteriano que dedicou sua vida ao serviço missionário nas Ilhas das Novas Hébridas, no Pacífico Sul, terras que, antes da chegada de John Paton, missionários evangélicos foram martirizados por canibais, impondo medo e receio a quem ouvisse os relatos, mas ouvindo a voz de Deus, e nada temendo, John Gibson Paton gravou seu nome na história das missões evangélicas. Assim o missionário John Paton relatou as bênçãos de Deus nas ilhas do Pacífico Sul:
“‘Quando eu fui para as Ilhas do Pacífico Sul’, disse o Dr. Paton, falando recentemente numa reunião em Londres, ‘não tínhamos... nenhuma Bíblia, e nenhuma escola... Traduzimos a Bíblia para vinte e duas línguas daquele conjunto de ilhas, sendo que todas estas línguas ficaram desconhecidas mundialmente por quarenta e dois anos. Os próprios nativos pagaram por tudo com araruta, e com seus próprios esforços solitários. Temos 18.000 convertidos, 3.000 membros de igrejas, e 300 professores e pregadores do Evangelho.” (Revista All Nations, Julho de 1901, p. 137)
“No dia 24 de Maio de 1824, John Gibson Paton nasceu numa fazenda perto de Dumfries, na parte sul da Escócia. Seu pai era um fabricante de meias, um homem de profunda piedade e espiritualidade... Um chamado veio para quem quisesse ser um missionário de sua igreja para ir às Ilhas dos Mares do Sul, as Novas Hébridas. Algumas pessoas questionaram sua partida e saída do seu próspero trabalho em Glasgow... Em 16 de Abril de 1858, ele, com sua esposa e um companheiro missionário, partiu para as Novas Hébridas. Escrevendo sobre suas experiências ao chegar, diz: ‘Minhas primeiras impressões me levaram à beira do desânimo total. Ao contemplar esses nativos com sua pintura, nudez e miséria, meu coração estava tão cheio de horror quanto de pena.’ Aqui ele estava cara a cara com o paganismo mais denso e sombrio...” (The outlook of missions, nº 2, Fevereiro de 1911, p. 4-5).
“Convertido aos 17 anos, o jovem Paton agora estava dominado pelo desejo de continuar seus estudos. Dez anos se seguiram durante os quais continuou seus estudos na Universidade de Glasgow e no Reformed Presbyterian Divinity Hall. Enquanto isso, o futuro pioneiro de Cristo no exterior estava ocupado com seu Mestre na frente doméstica de Glasgow. Suas visitas e pregações começaram a atrair pessoas para um sótão, que foi convertido em santuário. Antes de partir para o Pacífico Sul, entre 500 e 600 pessoas assistiam regularmente aos seus cultos. Chegou o dia em que a igreja do Sínodo de Paton anunciou que precisava de um missionário para os Mares do Sul. Quando ninguém respondeu prontamente, Paton ficou preocupado. Mais tarde, escreveu: O Senhor continuou me dizendo: ‘Desde que ninguém melhor qualificado pode ser obtido, levante-se e ofereça-se. Quase avassalador foi o impulso de responder em voz alta: ‘Aqui estou, envie-me’. Cedendo a esse impulso, Paton e um colega se ofereceram para servir na Missão das Novas Hébridas. A viagem em que Paton e sua jovem esposa, juntamente com Joseph Copeland, partiram na primavera de 1858 deveria durar mais de quatro meses. Eles finalmente desembarcaram em Aneityum, a ilha mais ao sul das Novas Hébridas. Visto que dois missionários já estavam trabalhando nessa ilha, seguiram para solo intocado duma ilha maior, Tanna... Depois de quatro anos, durante os quais a vida de Paton estava em perigo diário, o povo de Tanna permaneceu quase completamente resistente ao Evangelho. O povo, enfim, finalmente expulsou o missionário. Um quadriênio de fracasso! Assim parecia. Mas não do ponto de vista de Deus. Ele estava moldando um homem de molde e material tão heróicos que todo o mundo de língua inglesa ainda seria despertado para as necessidades das Novas Hébridas... Para John Gibson Paton, o fim veio tranquilamente na Austrália em 1907. Quando estava fraco demais para andar, dizia a seus visitantes: ‘Comigo não há sombra ou nuvem, tudo é paz e alegria perfeita, crendo.’” (World Vision, Setembro de 1972, p. 15-16)
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