O marinheiro missionário

 


Edmund Peck (1850-1924) era um jovem marinheiro que um dia ganhou de sua irmã um exemplar da Bíblia, e, por meio da leitura da Bíblia logo se converteu e criou um grupo de estudos bíblicos junto aos seus colegas marinheiros. Devido às perseguições, Edmund Peck e os outros marinheiros que estudavam a Bíblica foram forçados a se reunirem numa carpintaria. Logo, muitas mudanças de comportamento foram notadas nas vidas destes marinheiros.

Em 1876, o Bispo Horden escreveu para a Church Missionary Society, pedindo que fosse enviado um missionário entre o povo esquimó, que habitava a costa leste da Baía de Hudson. Sem, hesitação Edward Peck, com 26 anos de idade, aceitou o convite e foi ser missionário entre os esquimós.

Edward Peck alcançou o Rio Little Whale em Outubro de 1876. Os esquimós foram muito hospitaleiros com o missionário.

No início, Peck achou o dialeto dos esquimós muito difícil. Um cristão esquimó, John Molucto, o auxiliou com o aprendizado da pronúncia das palavras.

Já no segundo inverno entre os esquimós, Edward Peck foi capaz de traduzir alguns textos da Bíblia para o dialeto local. Todos os dias, o missionário Peck dedicava horas para aprimorar o aprendizado do dialeto local, então foi capaz de traduzir os quatro Evangelhos e o livro de Atos dos Apóstolos. Quando estas traduções ficaram prontas para impressão, o Comandante Peary levou o missionário Edward Peck até o Escritório da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira em Londres, que imprimiu estas partes da Bíblia no dialeto dos esquimós. Sua obra de tradução continuou até completar o Novo Testamento, e posteriormente Gênesis e Salmos. Edward Peck trabalhou entre os esquimós por dezesseis anos.

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