O Peregrino de John Bunyan, tradução de Guilherme Luiz dos Santos Ferreira, 11ª edição,
Livraria Evangelica da Ruas das Janelas Verdes, Lisboa, Portugal, 1916, p. 3
“‘Muito bem’, disse Evangelista, cravai os olhos naquela luz: segui-a, e vereis em breve a porta estreita; batei ali, e se vos dirá o que haveis de fazer.’” (A viagem do Christão para a bem-aventurança eterna por um dos seus companheiros de John Bunyan. Tradução de Robert Reid Kalley)
No livro O Peregrino (Pilgrim’s Progress) de autoria do pastor batista John Bunyan, há um personagem que encontra o Cristão, assim que ele parte da Cidade da Destruição, procurando o caminho da salvação. Esse personagem é o Evangelista, que nesta obra imortal é uma representação do Pastor Gifford. Antes da conversão, Gifford era um blasfemo, um bêbado, e dado à jogatina. Mas, sua vida mudou quando se arrependeu de seus pecados e se converteu a Deus. Em 1653, John Bunyan se tornara membro da Igreja Batista de Bedford, que era pastoreada pelo Sr. Gifford.
“O Sr. Gifford tinha sido major do exército real, e depois médico, mas quando se converteu desistiu de sua prática médica para se tornar um pastor... Bunyan começou a pregar por volta de 1655, ou um pouco depois... Primeiro, foi persuadido, com muita dificuldade, a falar em reuniões sociais ligadas à igreja, e quando ganhou confiança, foi levado para diferentes partes do País para falar, até que depois de um tempo, lhe foi oferecido e ele consentiu ser nomeado definitivamente para o ministério pastoral. Agora nos aproximamos do momento em que as circunstâncias o influenciaram a colocar a caneta no papel, com o resultado de que ter escrito o segundo maior livro do mundo. Pois, depois da Bíblia não há livro maior do que ‘O Peregrino’ de Bunyan. De 1655 a 1660, Bunyan foi autorizado a pregar sem interferência, mas em Novembro de 1660, foi avisado por amigos que, se continuasse pregando, seria preso. Apesar disso, no entanto, continuou a ir com ousadia ao local da reunião, que ficava em Samsell, Harlington, em Bedfordshire. Ele começou a pregar sobre o assunto: ‘Crês Tu no Filho de Deus?’, quando foi preso e indiciado por manter assembleias e conventículos ilegais, e por não se conformar com a Igreja da Inglaterra, que naqueles dias era considerado como uma criação do Estado. Após seu julgamento, que ocorrera na manhã seguinte, foi levado para a prisão... durante este período de doze anos em que Bunyan permaneceu na prisão, ‘O Peregrino’ foi escrito.” (The War Cry, 24 de Novembro de 1928, p. 5)
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