“As grandes ideias religiosas de Calvino criaram raiz na França, e, em 1555, a primeira igreja dos Huguenotes foi organizada em Paris. Quinze comunidades logo foram organizadas. Beza disse que em 1558 havia 400.000 Huguenotes, um terço deles pertencentes à ordem dos nobres. Este povo, à primeira vista, era simplesmente piedoso, homens calmos, estudiosos da Bíblia, e dados a cantar Salmos... Logo se tornaram um estado dentro de um estado, com uma constituição independente, com representação popular e frequentes assembleias deliberativas...” (The Watchman, 29 de Abril de 1915, p. 5)
“O povo da fé reformada foi chamado de huguenotes. A origem do nome é contestada, mas provavelmente entrou em voga por meio de um homem, um calvinista, que levava o nome de Hugues... em 24 de Agosto de 1572, a Rainha-Mãe do Rei da França, providenciou o abate em massa e extermínio dos huguenotes. O sinal foi dado pelo toque do grande sino de uma igreja por volta das 3 horas da manhã. Então trezentos homens da Guarda Real que tinham sido mantidos em espera para este propósito, apressados pelas ruas de Paris, vestindo uma cruz branca em seus chapéus, e quebrando as casas dos huguenotes, mataram homens, mulheres e crianças. Aqueles que fugiram para as ruas foram alvejados. Até o rei tomou parte no assassinato de seus súditos protestantes, atirando neles das janelas do Palácio Real. O massacre durou três dias, durante os quais, dizem que, pelo menos 70.000 huguenotes foram mortos em toda a França... O Remorso do Rei. Para citar suas próprias palavras, o Rei disse: ‘Dormindo ou acordado, os huguenotes assassinados parecem estar sempre presentes aos meus olhos com as faces amedrontadas e encharcadas de sangue. Eu gostaria que os inocentes e indefesos tivessem sido poupados. O Rei findou uma vida miserável num leito de morte de agonia e remorso.” (The Watchman, 31 de Outubro de 1918, p. 5)
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