No ano de 1884 a médica Mary H. Fulton (1854-1927) foi enviada para Cantão, China, como missionária ligada à Igreja Presbiteriana, unindo-se ao seu irmão, o Reverendo Albert A. Fulton, que já estava na China desde 1880.
Trechos de cartas da missionária Mary H. Fulton foram publicados no Twenty-five Years of Medical Work in China, edição da The Woman’s Foreign Missionary Society of the Presbyterian Church, 1909, p. 3, 13, conta o início de seu trabalho na China: “Hong Kong, China, 11 de Outubro de 1884 — Após anos de preparação e uma jornada de sete mil milhas, estou, finalmente, neste grande Império da China. Cantão, 21 de Outubro — Segunda-feira, dia 13, há apenas um mês deixei a América, e cheguei a Cantão... 10 de Novembro — Comecei nesta língua tão difícil e me sinto muito orgulhosa porque posso contar até dez. 17 de Dezembro — Estou ansiosa para começar no trabalho ativo. Quando vejo o que há para fazer nesta grande cidade pagã de mais de um milhão de habitantes, não consigo suportar a ideia de ficar com a língua presa por um ano ou mais. As ruas são como corredores e cheias de pessoas. [...] Junho de 1907 — Abri uma nova Escola Dominical no dispensário da minha cidade numa parte pobre, populosa e suja da cidade, intocada por qualquer trabalho cristão; no segundo Sábado mais de cem presentes.”
No periódico The Evangelist, de 30 de Maio de 1901, p. 17, O Reverendo Albert A. Fulton traz detalhes da construção da Capela Theodore Cuyler em Cantão, China: “... A origem do capela foi uma pequena loja escura, com capacidade de assento para cerca de cinquenta pessoas... Começamos com sete membros, a Dra. Mary Fulton abriu um pequeno dispensário para mulheres, e duas vezes na semana as mulheres vinham buscar remédios, e uma fiel mulher que lia a Bíblia para as pessoas expôs as grandes verdades da salvação. Em menos de dois anos havíamos enchido o pequeno salão, alugamos a loja ao lado, fizemos portas na divisória, colocamos os homens de um lado e as mulheres do outro, e depois de mais dois anos de trabalho de pregando e medicando tínhamos enchido os dois cômodos.”
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