A missionária Amy Wilson Carmichael

 


A missionária Amy Wilson Carmichael nasceu em 16 de Dezembro de 1867, numa vila de County Down, Irlanda, e faleceu em 18 de Janeiro de 1951. Seus pais eram presbiterianos e eram proprietários dos moinhos de farinha Carmichael.

 “Sua conversão veio durante os dias que passou num internato na Inglaterra, e ela se tornou uma fervorosa seguidora de Cristo. Em seu retorno à Irlanda, ainda na adolescência, encontrou um campo de serviço entre as moças das fábricas... Quando a sala em que realizava as reuniões ficou muito pequena, ela começou a planejar a construção de um salão para acomodá-los, com a certeza de que seus amigos ajudariam a levantar os fundos necessários. Justamente naquele momento, porém, Deus começou a mostrar-lhe o caminho pelo qual Ele mais tarde a conduziu de forma muito mais completa, o de confiar Nele para suprir as necessidades de qualquer trabalho que Ele a chamasse para fazer, sem pedir ajuda ao homem. Ela obedeceu a essa orientação, e o dinheiro foi dado. O salão foi erguido e permanece até hoje um centro de atividade evangelística.” (Revista Moody Monthly, Agosto de 1951, p. 785)

“Chamada para o campo missionário em 1892, foi primeiro ao Japão, por 15 meses, depois para a Índia, por 55 anos.” (Revista Eternity, Outubro de 1968, p. 29).

Em 06 de Março de 1901, chega até a missionária Amy Carmichael a garotinha Preena, que fora entregue ao templo indiano como pagamento de favor aos deuses daquela região. Preena foge deste templo e conhece a missionária Amy. Neste ano começa o trabalho de Amy Carmichael em prol das crianças submetidas à degradação neste templo indiano, e as próprias famílias dedicavam seus pequeninos aos deuses locais. “Esta dedicação precede uma forma de casamento, que ocorre antes da idade de 10 anos, por meio do qual a criança se torna uma propriedade dos sacerdotes do templo e dos cultuadores.” (The Register, 21 de Setembro de 1912, p. 4).

“Por três anos, a senhorita Carmichael procurou em vão o lugar de onde as crianças do templo foram retiradas... Uma por uma, ela resgatou ‘suas’ crianças... Era um grande esforço resgatar as crianças: milhares de quilômetros de viagens, custas judiciais, compra de terras, dinheiro para creches, dinheiro para alimentação...” (Revista Eternity, Outubro de 1968, p. 29)

Amy Carmichael fundou o Dohnavur Fellowship, um abrigo para crianças submetidas à degradação moral, e existe até hoje, com ações ampliadas voltadas também à área de saúde.

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