Aida Skripnikova

 

A família de Aida Mikhailovna Skripnikova era evangélica batista, mas com a morte de seu pai quando ela era criança, e a morte de sua mãe quando tinha onze anos de idade, Aida foi submetida ao sistema educacional soviético que valorizava a descrença. Então, a fé que aprendera com seus pais parecia ter sido apagada de seu coração.

Em 1960 Aida Skripnikova se mudou para Leningrado e foi morar na casa  de seu irmão Viktor, e após a morte dele, Aida voltou-se para a fé que aprendera quando criança e voltou a frequentar os cultos regularmente na Igreja Batista.

Ela trabalhava como técnica de laboratório, e, em 31 de Dezembro de 1961 veio a sua primeira prisão por causa de sua fé: Aida distribuía cartões de Ano Novo feito à mão, e que continham versículos bíblicos, numa rua lotada de pessoas em Leningrado.

“Seguiu-se o julgamento num ‘Tribunal de Camaradas’... Aida foi informada de que não poderia mais morar em Leningrado e que perderia seu emprego como assistente de laboratório e seria transferida para trabalhar num prédio local.” (The Baptist Record, 10 de Setembro de 1992, p. 1)

Aida Skripnikova continuou suas atividades evangelísticas, mesmo sabendo que isso contrariava decretos governamentais que restringiam a liberdade de culto e a evangelização. A polícia soviética constantemente lhe vigiava, e em 1965, ela foi novamente presa, e desta vez a prisão foi por conta dela ter participado de uma reunião de oração numa floresta.

No fim do ano de 1966, Aida Skripnikova foi solta da prisão, e teve grande dificuldade para conseguir um emprego.

Em 11 de Julho de 1968, ela foi levada a julgamento, e desta vez as autoridades soviéticas queriam informações dos outros crentes evangélicos da União Soviética. No dia 15 de Julho de 1968, ela foi sentenciada a três anos de prisão, e foi levada para o campo de concentração de Potma, na Rússia. Em 12 de Abril de 1971 ela foi novamente libertada da prisão.

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