“No final do século XV, a escuridão espiritual pairava sobre a Inglaterra como a escuridão da meia-noite... Neste cenário nublado, William Tyndale brilhou como um portador de luz enviado por Deus. Local de nascimento e parentesco desconhecidos, nós o vemos como um estudante brilhante em Oxford e Cambridge, e sua alma ardeu com o poderoso propósito: ‘Uma Bíblia inglesa para o povo inglês.’ Tão logo sua intenção se tornou conhecida, uma tempestade de perseguição se levantou, e diante desta situação ele foi forçado a fugir para a Europa, onde os primeiros frutos de seu trabalho apareceram. Estes primeiros frutos foram foi a tradução dos dois primeiros Evangelhos, publicada em Hamburgo em 1526. As autoridades religiosas da Inglaterra imediatamente colocaram o livro sob uma proibição, e tão completas foram as medidas de supressão que apenas uma cópia desta edição é conhecida hoje. De Hamburgo a Wittenberg, e dali para Colônia e Worms, foi ele levado, nunca descansando, mas lentamente e em segurança completando sua tarefa de tradução, que efetuara uma revolução espiritual na Inglaterra. Primeiro os Evangelhos. Então o Novo Testamento, seguido pelos livros escritos por Moisés, e finalmente toda a Bíblia apareceu. Por meios secretos obteve uma ampla circulação. A despeito de todos os esforços para evitá-lo, o povo simples da Inglaterra estava obtendo a Luz da Vida, espalhada dos vários esconderijos de Tyndale na Europa. Por fim, seus inimigos estavam prestes a triunfar: ele foi capturado, e para que sua voz fosse silenciada para sempre, ele foi estrangulado e seu corpo queimado. Isso aconteceu na Bélgica em Outubro de 1536... quando Tyndale faleceu, a primeira Bíblia inglesa, impressa na Inglaterra, apareceu e espalhou sua luz gloriosa pela terra.” (The War Cry, 24 de Dezembro de 1927, p. 19)
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