Trechos da carta de I. N. Shiloff enviada ao Pastor batista William Fetler, que foi pastor do templo batista Dom Evangelia de S. Petersburgo:
“Na Rúsia está ocorrendo um avivamento tão grande como nunca houve antes. Milhares de igrejas têm surgido, especialmente na Sibéria. De todos os confins da Rússia, vêm uma grande demanda por pastores, diáconos, e evangelistas. Enviei o irmão Skripko com sua esposa para a Província de Mogiloff. Ele já batizou lá vinte e três convertidos. Um ano atrás, uma nova igreja foi organizada em Torzhets. Enviei um irmão marinheiro lá e uma vez eu mesmo o visitei, e os resultados são tais que me pediram para batizar lá dezoito convertidos. Há uma demanda sem precedentes por Bíblias e literatura religiosa, e eu penso que nem a Inglaterra e nem América serão capazes de suprir. Cem pessoas compartilham uma única Bíblia... Muitos cristãos foram presos...” (Sunday School Times, 23 de Junho de 1921, p. 400)
O pastor William Fetler teve que sair da Rússia devido à perseguição à fé evangélica lá instaurada. “Em 22 de Novembro de 1914 enquanto estava numa reunião de oração na Dom Evangelia, a polícia chegou, e lhe foi dado 10 minutos para aprontar-se para o exílio na Sibéria. Dois dias depois, um membro desconsolado da igreja, com espanto, reconheceu o seu Pastor Fetler caminhado em direção dele como um homem livre! A igreja tinha orado e o Czar cedeu. Foi oferecido ao Pastor Fetler a deportação para qualquer país de sua escolha. Os dez dias que foram dados a ele para colocar todos os seus assuntos em dia, foram gastos na condução de cultos evangelísticos, nos quais umas 500 pessoas professaram conversão.” (Born in the fire de John Wood, s. d., p. 7)
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