A conversão de Hudson Taylor (1832-1905)

 

James Hudson Taylor (1832-1905) em 1854 se voluntariou a ir para a China como missionário. Sua conversão ao Evangelho se deu quando ele era adolescente. Assim Hudson Taylor narrou sua conversão: “Um dia, que nunca poderei esquecer, quando eu tinha cerca de quinze anos de idade, minha querida mãe estava viajando, e eu tinha uns dias de folga. À tarde, fui à biblioteca do meu pai para ver se encontrava algum livro para passar as horas vagas que eu tinha. Nada me atraía. Voltei-me para uma cesta de folhetos, e selecionei dentre eles um livreto evangélico que me pareceu interessante... Me sentei para ler o livrinho... crendo, contudo, que, naquele tempo... salvação... não era algo para mim... Pouco sabia naquele tempo o que se passava no coração de minha querida mãe, a setenta ou oitenta milhas de distância. Ela se levantou da mesa de jantar naquele fim de tarde com um intenso anseio pela conversão de seu filho, e sentindo que, longe de casa, tendo mais tempo livre do que teria de outro modo, uma oportunidade especial foi proporcionada a ela para rogar a Deus em favor de seu filho. Ela foi para o seu quarto e trancou a porta, resolvida a não deixar aquele lugar até que suas orações fossem respondidas. Hora após hora que a minha querida mãe orava por mim... ela foi compelida a louvar a Deus pois... já tinha se realizado a conversão de seu único filho... enquanto lia o livreto, fui capturado pela frase: ‘a obra consumada de Cristo’... Então me veio o pensamento: “se todo o trabalho foi consumado e todo o débito foi pago, o que foi deixado para eu fazer?’... uma luz brilhou em minha alma pelo Espírito Santo, que não havia nada no mundo para ser  feito, a não ser me prostrar de joelhos e aceitar este Salvador e sua salvação, para louvá-Lo para sempre. Então, enquanto minha querida mãe estava louvando a Deus, de joelhos, em seu quarto, eu O estava louvando na antiga biblioteca que eu tinha ido só para ler, no meu tempo vago, este livrinho.” (The Baptist Argus, 24 de Novembro de 1904, p. 745 e 752)

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