Trechos do artigo In russian prisons de autoria de Adam K. Podin, publicado na Revista de The Bible in the World, 1911, p. 140-142: “Em minha última viagem, feita em Dezembro de 1910, experimentei muito encorajamento. Na fortaleza de Divnsk, encontrei 1.100 prisioneiros, quase todos, povo de fala letã. Reuniões foram arranjadas de maneira conveniente para mim, para que eu pudesse pregar para cerca de 100 prisioneiros daquela vez. Depois, visitei aqueles que estavam confinados em celas individuais, visitei o hospital, e as mulheres que estavam na prisão. Em Elisabethgrad, fui a uma grande prisão e reportei que eu gostaria de trabalhar entre os prisioneiros, e, sendo possível, terminar no mesmo dia, pois o meu trem partiria à noite para Kerson. O diretor da prisão foi muito amável, e arranjou os detalhes para que eu tivesse somente grandes reuniões. Prisioneiros que trabalhavam fora da prisão foram todos reunidos no refeitório, que era um local grande, onde recomendei o caminho da salvação a eles, e presenteei cada um com um Novo Testamento... Depois que tratei com estes grupos de prisioneiros, ainda tive que visitar 173 celas individuais onde um homem ou uma mulher esperava por sua condenação. Estes prisioneiros eram os criminosos mais perigosos, cujas mãos e pés estavam presos em correntes. Se eu gastasse apenas cinco minutos com cada um, levaria cerca de trinta horas, mas fiz o meu melhor, e terminei já de tarde. Então, me senti tão cansado que não tive ânimo para encarar a grande prisão de Kherson com uns 900 prisioneiros sentenciados a trabalho forçado, sendo alguns condenados por toda a vida, e outros com pessoas que variava de dez a vinte anos. Então, enviei um telegrama para um ministro do Evangelho, e pedi a ele para vir e me ajudar. Na minha chegada a Kherson, recebi a resposta de que ele viria. No dia seguinte, ele se uniu a mim, e começamos a trabalhar entre os piores criminosos. Não era permitido que estes criminosos ficassem juntos, então tivemos dez reuniões com cerca de vinte a trinta criminosos postos de cada vez à nossa frente... Em Alexandrovsk pregamos para 200 prisioneiros que se reuniram em três reuniões, e demos para cada prisioneiro que sabia ler, uma cópia do Novo Testamento... Durante o ano passado, fui capaz de pregar o Evangelho para cerca de 17.000 prisioneiros...”
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