A conversão de George Müller (1805-1898)

 

George Müller (1805-1898)

O pastor George Müller (1805-1898) é conhecido até hoje como um homem de oração, um homem que orava e Deus respondia. Também é conhecido até hoje pela grande obra de beneficência que foi o orfanato evangélico que ele abriu no ano de 1836 em Bristol, Inglaterra, para socorrer crianças órfãs e abandonadas.

George Müller assim testemunhou sobre sua conversão: “Aos 19 anos entrei na Universidade de Halle, onde estudei quatro anos. Eu fui um estudante dedicado e um bom estudioso... Eu era um estudante de Teologia, embora não fosse cristão. Havia então em Halle 1.260 estudantes, 900 dos quais eram estudantes de Teologia, mas apenas três dos 900 eram cristãos. Fui às cervejarias, joguei bilhar, dancei, fiz tudo que os estudantes ímpios fazem... Mas eu não estava feliz. O prazer não satisfazia a minha alma. Então eu disse: ‘Vou viajar’. Visitei a maior parte da Alemanha e desci para a Suíça. Por um momento minha alma ficou encantada, mas, depois voltou a velha inquietação e insatisfação, parei, e voltei para Halle, saciado e insatisfeito com viagens, prazer e aprendizado. E o que mais o mundo tinha para dar? O futuro estava escuro diante de mim. Um dia, na rua, encontrei um dos três estudantes cristãos de quem estávamos acostumados a zombar, e eu me juntei a ele e o puxei para uma conversa. Ele tentou me desvencilhar, mas eu não me desviei. Levei-o a falar de sua vida e perguntei-lhe sobre uma reunião de oração que eu sabia que ele e os outros dois cristãos compareciam. Ele me disse que era realizada todos os Sábados à noite num salão da cidade, onde os três e outros doze cidadãos de Halle se reuniam para orar, ler a Bíblia, cantar hinos, e falar sobre coisas religiosas. Pedi que me levasse com ele no próximo Sábado à noite, mas recusou, sabendo da vida que eu levava, e pensando que eu queria ir apenas para zombar das coisas sagradas. Eu supliquei, ele recusou. Implorei e implorei. Estava pronto a me ajoelhar e roguei a ele, pois eu estava determinado a ir naquela reunião de oração. Por fim, ele consentiu, e Sábado à noite me chamou para ir, mas ainda acreditava que eu queria ir apenas para ridicularizar e zombar. Naquela reunião fui tomado por uma esmagadora sensação de pecado, e então me entreguei ao Senhor Jesus Cristo, e encontrei alegria e paz ao crer.” (The Christian Colonist, 18 de Junho de 1880, p. 2)

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