Elizabeth Fry (1780-1845)

  

                                   Elizabeth Fry (1780-1845)

Elizabeth Fry (1780-1845) era membro do grupo evangélico dos Quaker. Muito rica, de alta posição social, dedicou sua vida a ajudar os encarcerados e a pregar o Evangelho. Ela nasceu em Norwich, Inglaterra, e era a terceira filha de John Gurney, rico comerciante de Londres.

Antes que Elizabeth Fry completasse dezoito anos, o pregador Quaker William Savery, que veio dos Estados Unidos, passou dois anos na Grã-Bretanha pregando a Palavra de Deus. Elizabeth Fry e suas irmãs foram ouvi-lo pregar, e ela se converteu à fé evangélica.

Depois de sua conversão, ela passou a visitar os pobres e doentes na sua vizinhança, e abriu uma escola para crianças pobres.

Em 1800, Elizabeth Fry se casou com um rico comerciante, mas não cessou com seus trabalhos de beneficência. Em sua casa de campo, ela abriu uma escola para setenta meninas pobres, e abriu um local de ajuda em que roupas e alimentos eram providenciados para os pobres.

Em 1813, ela começou um memorável trabalho entre os prisioneiros da cadeia de Newgate. Em sua segunda visita à prisão de Newgate, Elizabeth Fry pregou para as mulheres que lá estavam, leu para elas o capítulo 20 do Evangelho de Mateus, falou sobre a vinda de Jesus e sobre perdão dos pecados.

Elizabeth Fry formou uma associação entre seus amigos para amparar as mulheres prisioneiras da cadeia de Newgate. Foram feitos uniformes e meias para as prisioneiras, a Bíblia era lida e ensinada duas vezes por dias às prisioneiras, e pequenas premiações eram dadas às prisioneiras de bom comportamento.

A prisão de Newgate logo se tornou organizada, e as autoridades logo notaram influência do ensino da Bíblia e do trabalho humanitário de Elizabeth Fry naquele lugar. Elizabeth Fry “... foi convocada perante a Câmara dos Comuns e também perante a Câmara dos Lordes, para mostrar como havia realizado o maravilhoso trabalho. Todo o segredo era que ela havia usado bondade cristã em vez de dureza. O nome de Elizabeth Fry logo se tornou conhecido em toda parte. A Rainha Vitória concedeu-lhe uma audiência...” (The Christian Colonist, 24 de Julho de 1891, p. 6)


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