Isabella Lilias Trotter (1853-1928) pertencia a uma família rica de Londres, Inglaterra. Lilias era uma talentosa desenhista e pintora, a ponto de John Ruskin (1819-1900), um grande crítico de arte da Europa, se encantar com as pinturas dela. Lilias conheceu John Ruskin na Itália, quando esteve naquele país com sua mãe.
Apesar de um futuro promissor nas artes, Lilias abandonou a oportunidade de ficar muito famosa e de viver com todo o conforto que a riqueza de sua família lhe proporcionava e foi para o país da Argélia, ser missionária naquela nação. Em 1888, ela fundou a organização “Algiers Missions Band”, uma organização evangélica interdenominacional.
Numa conferência em Keswick, Inglaterra, quando perguntaram aos participantes se havia alguém que tinha sentido o chamado missionário para o Norte da África, Lilias respondeu: “Eu tenho”. “Uma rua estreita e escura em Argel foi onde a senhorita Trotter viveu por anos. Sua casa foi atacada com muitas pedradas. Muitas amassados foram feitos em sua porta por grupos de arruaceiros. Ela chamava sua casa de seu ‘campo de batalha’.” (Moody Monthly, Abril de 1930, p. 385)
Mesmo no campo missionário, seu talento para pintar e desenhar não foi abandonado: Lilias ilustrava com suas pinturas os livros que escrevia. Dos livros que Lilias Trotter escreveu destacam-se Parables of the Cross, e A passion for the impossible.
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