Richard Wurmbrand (1909-2001), pastor luterano da Romênia, foi torturado por amor a Cristo nas cadeias comunistas da Romênia onde teve que passar quatorze anos nessas prisões comunistas pelo único crime de seguir a Cristo e ter a Bíblia como regra de fé e prática.
Antes de se converter à fé evangélica, e se tornar pastor, Richard Wurmbrand trilhava os caminhos do ateísmo, como ele próprio testemunhou: “Fui, em minha juventude, um militante ateísta... Estava certo que Deus não existia... Tive uma infância amarga, uma juventude muito difícil... Sendo um ateu convicto, orei pela primeira vez com as seguintes palavras: ‘Deus, sei com certeza que Tu não existes, mas se por acaso Tu existas, o que eu duvido, falo como um louco a um Deus em cuja existência eu não creio. Se Tu existes, é Seu dever revelar-Se a mim.’ Esta oração foi respondida. Ouvi depois que naquele mesmo tempo, numa vila distante no topo das montanhas na Romênia, um carpinteiro que nunca tinha me visto, orou essencialmente algo assim: ‘Deus, eu tenho Te servido na terra... não quero partir antes que eu traga alguém a Ti... Traga alguém para a nossa vila e eu o trarei a Cristo.’ Um impulso que eu não posso explicar me levou àquela vila justamente naquele tempo. Encontrei este carpinteiro e ele me trouxe a Cristo. A oração de um ateu foi atendida por Deus.” (Life Lines, nº 17, 08 de Fevereiro de 1967, p. 1). Este carpinteiro citado era Christian Wolfkes, que em 1938 presenteou Richard Wurmbrand com uma Bíblia. Então, Richard Wurmbrand se converteu.
Em 1948, o pastor Wurmbrand foi sequestrado na rua pelos comunistas, e levado à prisão. Richard Wurmbrand testemunhou de seus dias em prisões comunistas: “Eu estive em várias cadeias. Havia diferentes celas. No confinamento solitário, foi os meus primeiros dois anos e meio, quase três anos. Fiquei detido na mais bela construção de Bucareste, no prédio do Secretariado do Estado para Assuntos Internos. E lá, debaixo da terra, 10 metros abaixo da terra, há celas. Não há janelas nas celas. O ar entra por um tubo. Havia umas poucas mesas, com uns colchões de palhas.” (Life Lines, nº 118, 06 de Outubro de 1969, p. 2)
“O Pastor Wurmbrand passou 14 anos na prisão, e cada ano era um século... Durante aquele tempo ele não viu livro, nem jornais, nem frutas ou vegetais frescos... Richard Wurmbrand ganhou sua liberdade quando os Vermelhos começaram a ‘vender’ seus prisioneiros políticos. O preço em vigor de um cativo era cerca de 2.000 dólares. O preço do Reverendo Richard Wurmbrand foi 7.000 dólares. Os cristãos da Noruega temiam pela vida dele, e compraram sua liberdade. Contudo, foi relatado que o oficial que aprovou a venda dele foi morto a tiros por deixá-lo ir.” (Life Lines, nº 41, 05 de Abril de 1968, p. 3)
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