O pastor batista Martin Luther King (1929-1968) ganhou este nome em homenagem ao reformador Martinho Lutero (1483-1546). Tal como o pai da Reforma Protestante, Luther King foi fortalecido de uma coragem e ousadia incomum aos homens do tempo em que viveram, e isso levou ambos a marcarem as páginas da história, de forma atemporal.
Martinho Lutero, num período de densas trevas espirituais, foi o auge do movimento da Reforma Protestante, embora antes dele viessem homens que alicerçaram as bases da Reforma Protestante como John Huss (1369-1415), que foi queimado na fogueira em 1415 por propagar os ensinos de John Wycliffe (1328-1384), o inglês que ficou conhecido como “A estrela da manhã da Reforma”, e anos após a morte de Wycliffe, seus ossos foram desenterrados, queimados, e as cinzas jogadas num rio. Martin Luther King, por sua vez, foi a voz profética em uma sociedade dividida pela segregação racial, ecoando a necessidade de perdão e reconciliação.
“Em 04 de Abril de 1968, a América perdeu um homem que se destacou como uma tocha na escuridão de nosso mundo desesperado. As palavras do Rev. Martin Luther King viverão conosco a partir de agora... para nos lembrar que não podemos mais existir isolados de nossos semelhantes. Cada um de nós deve cumprir nossa tarefa de entender que a separação entre o povo levará à destruição, a destruição do indivíduo, a destruição de nosso país, a destruição do mundo.” (Grass Roots Forum, 16 de Abril de 1968, p. 1)
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