O Reverendo Harry George Briault (1890-?) e sua esposa Frieda Winifred Briault (1892-?), missionários da Evangelical Union of South America, que chegaram no Brasil em 1922, sofreram perseguições severas por pregarem o Evangelho no Estado da Paraíba.
“Enquanto na nossa última viagem evangelística a mais severa perseguição de nossa experiência levantou-se contra nós, podemos louvar ao Senhor porque mesmo em meio a tudo isso, cerca de quinze pessoas encontraram o Salvador. Estávamos pregando por duas semanas em vários lugares nos arredores de Catolé do Rocha. Em alguns desses lugares o Evangelho nunca fora pregado antes, mas nossas congregações eram em média de cem pessoas. Cinco reuniões foram realizadas na própria cidade, onde a perseguição começou, mas à medida que a perseguição aumentava em sua fúria, em um grau correspondente nossa audiência também aumentava. Na última noite, um grupo de umas duzentas ou trezentas pessoas se reuniu para fazer tudo ao seu alcance para nos perturbar. Mas, levamos a nossa reunião até o fim, durante a qual falamos, mesmo em meio ao barulho, para um público muito atento. Uma mulher em particular, que nunca participou de uma reunião antes, ouviu com os olhos fixos no orador. Quando nossa congregação deixou o prédio, eles foram apedrejados, insultados e sofreram o ataque geral de tal turba. Depois que nossa congregação se dispersou, a multidão voltou sua atenção para nós e gritou contra nós. Mas, enquanto isso acontecia, tivemos o privilégio de conversar com a senhora mencionada acima, e a conduzimos à verdade e a aceitar o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador. Logo depois ela teve que sair, junto com seu marido, filho e três filhas, para enfrentar a multidão e caminhar três milhas até sua casa. Ela e todos os membros da família mencionados acima agora estão se alegrando em sua nova fé. Alegramo-nos e damos graças ao Senhor por toda a Sua bondade, pois a perseguição resultou na conversão de pelo menos quinze pessoas e no despertar do interesse de muitas outras.’” (Moody Bible Institute Monthly, Outubro de 1931, p. 66 e 68)
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