A Batalha, nº 789, 26 de Julho de 1932, p. 4
Em 1932, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro inaugurou-se a 11ª Convenção Mundial das Escolas Dominicais (11th World Sunday School Convention). A imprensa da época noticiou este evento com grande ênfase. Além do Brasil, havia representantes de várias nações.
A Convenção Mundial de Escolas Dominicais era um evento que se realizava de quatro em quatro anos, em várias partes do mundo.
“As Convenções são promovidas pela Associação Mundial de Escolas Dominicaes, com sede em Nova York, sendo actual presidente Sir Harold Mackintosh, figura de grande relevo na vida social e industrial da Inglaterra... A Escola Dominical é uma instituição que surgiu na Inglaterra, no século XVIII. Evangelica na origem e na essencia, tem ella por fim instruir e educar a mocidade nos moldes do Christianismo, inspirando-se directamente na Biblia, que é o seu livro basico de estudo. Da Inglaterra, irradiou-se rapidamente por toda parte, estando hoje estabelecida em todos os paizes do mundo e contando nada menos de 35 milhões de membros. É, como se vê, uma força consideravel e um dos mais fortes esteios do evangelismo mundial... Em 1889 realisou-se, em Londres, o primeiro congresso mundial e, dahi por diante, têm-se reunido outros, periodicamente, na Europa, na America do Norte, na Palestina e até no Japão...” (O Cruzeiro, nº 37, 16 de Julho de 1932, p.2)
Sobre a sessão de abertura em 25 de Julho de 1932, assim foi noticiado: "Sob a presidencia do Sr. Arthur Black hontem, ás 20 horas, a primeira sessão foi: 'a Santa Egreja de todo o mundo a ti reconhece.' Sobre elle fallaram varios oradores, encarando-o, cada um, por um prisma. Hymnos sacros foram entoados por mais de quinhentas vozes, subordinados á regencia do maestro Agostin Schimidt. O Dr. W. C. Poole falou sobre o 'Christo Vivo', e a Sra. Camilla Oséas sobre 'Os pequenos o guiarão'. Depois dos discursos houve a cerimonia da apresentação de bandeiras nacionaes, seguida do hymno da Convenção - 'Saudae o nome de Jesus', entoado em varios idiomas. A reunião foi encerrada com a oração do 'Pae Nosso'.” (A Noite, nº 7424, de 26 de Julho de 1932, p.4)
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