Um colportor na Amazônia

 

Colportor Antão Pessoa

“Um veterano distribuidor da Palavra de Deus continua a avançar para regiões remotas do interior amazônico. Não faz muito tempo que ele empreendeu uma jornada pelo Rio Negro, umas poucas léguas acima da corrente principal do Rio Amazonas... Ele encontrou extrema pobreza em todo o lugar, devido à ruína da indústria de castanha do Brasil por causa da guerra. Este homem, Antão Pessoa, viajou sozinho em sua canoa, na qual ele armou uma barraca para proteger as suas Bíblias da chuva e do sol, e debaixo desta barraca ele pendurava sua rede à noite. A grande extensão e a correnteza rápida do rio tornavam quase impossível visitar além da margem sudeste, a mais habitada.  As diminutas ‘cidades’ e as cabanas são poucas e distantes entre si, e o dinheiro era muito escasso, por isso a maior parte de suas vendas foram trocas por peixe seco, ovos de tartarugas, farinha de mandioca ou castanhas. E, desta maneira ele foi capaz de dispor de umas 450 Bíblias, espalhadas entre este povo atingido pela pobreza, além de pregar o Evangelho para muitos outros.” (Pentecostal Holiness Advocate, 02 de Outubro de 1941, p. 7)

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