Foto: Revista South America, nº 15, Julho de 1913, p. 68
Rev. Archibald J. Macintyre: “No caminho de volta, tivemos outra reunião em Nazário. Perdemos o caminho e chegamos muito tarde, mas o diretor da escola deu a volta na aldeia por volta das 9 horas da noite, e reuniu o povo para uma reunião de despedida por volta das 10 horas da noite. Estávamos muito cansados, tendo viajado o dia todo, e explicamos que era hora de dormir, mas nossos débeis protestos de nada valeram contra o zelo do professor. O diretor da escola nos acompanhou até o Rio dos Bois, e fez muito bem. A ponte era uma construção que oscilava, feita de madeira solta, e só podia ser atravessada com as mãos e os joelhos no chão. Ficava cerca de dezesseis pés acima da água, e os postes do final, apenas meros galhos, com três polegadas de espessura, não eram fixados de forma alguma às tábuas centrais, de modo que giravam quando alguém rastejava sobre elas... No dia seguinte seguimos para a Capelinha, onde tivemos duas reuniões com bom comparecimento. O local tem cerca de vinte casas, mas apenas seis são habitadas... Voltando a Anicuns, recebemos cartas e papéis, e dois dias depois atravessamos o interior para visitar o distrito de S. Manoel, passando por muitas fazendas, e nos perdendo, em média, duas vezes por dia, pois a maioria das pessoas estava fora em uma festa, e não havia ninguém para nos mostrar o caminho. Fizemos uma pequena reunião lá em uma casa de fazenda, mas como as chuvas estavam caindo, não perdemos tempo em ir para a capital, que finalmente alcançamos em segurança. Fomos recebidos por vários crentes e tivemos a alegria de lhes contar as grandes coisas que Deus havia feito.” (Revista South America, nº 15, Julho de 1913, p. 69)
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