135 anos da Libertação dos Escravos no Brasil

 

Lei Áurea

Acervo digitalizado Senado Federal do Brasil

No dia 13 de Maio de 1888, a Lei Áurea (Lei Imperial nº 3.353, de 13 de Maio de 1888) foi sancionada. A Lei Áurea extinguiu a escravidão no Brasil, e foi assinada pela Princesa Isabel (1846-1921), bem como pelo Senador Rodrigo Augusto da Silva (1833-1889), que era presbiteriano, e foi o autor da Lei Áurea.

 Princesa Isabel (1846-1921)

Acervo Fundação Biblioteca Nacional do Brasil

  

Senador Rodrigo Augusto da Silva (1833-1889)

Quando a missionária Sarah Poulton Kalley (1825-1907) abriu a primeira Escola Dominical do Brasil, que teve início em 19 de Agosto de 1855, aulas eram ministradas para crianças da família do embaixador americano, o Sr. Webb, e da família Carpenter no Gernheim (Lar muito amado), uma propriedade alugada pelo esposo dela, o missionário Robert Reid Kalley (1809-1888) em Petrópolis, Rio de Janeiro. Algum tempo após o início da Escola Dominical no Brasil, o casal Kalley abriu uma classe de Escola Dominial para os escravos.

O missionário metodista Hugh Clarence Tucker (1857-1956) narra em seu livro “The Bible in the Brazil” o testemunho de conversão do escravo Francisco Manoel Lago, que morava numa vila no sopé da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. Certo dia, Francisco Manoel foi jogar fora o lixo que se acumulara no galpão ao lado da casa. Dentro de um barril com papeis velhos, ele viu um livro que cotinha em seu interior a escrita “O Novo Testamento, isto é: O Novo Concerto de Nosso Fiel Senhor e Redentor, Jesus Cristo”. Ele escondeu o livro debaixo de seu casaco. À noite, sob uma luz muito fraca, ele começou a ler o livro, e, assim ele continuou a ler diariamente o livro, que era o Novo Testamento.

 

Quando o missionário Hugh C. Tucker realizava um culto, na sala de jantar de um hotel de uma vila no Rio de Janeiro, Francisco Manoel compareceu ao culto, e ao final deste culto, conversou com Hugh C. Tucker, e contou-lhe como foi a sua conversão por meio da leitura do Novo Testamento.