Catarina Von Bora (1499-1552)
Catariana Von Bora (1499-1552) aos dez anos de idade foi mandada para um convento, pois perdera os seus pais quando era pequena.
Foi no convento de Nimpstchen que Catarina Von Bora ouviu falar de Martinho Lutero (1483-1546), pois a fama de seus escritos e suas atitudes ousadas, como a de pregar 95 teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg em 31 de Outubro de 1517, tornara Martinho Lutero um cidadão muito comentado.
Catarina Von Bora e as outras freiras começaram a aceitar os ensinos de Lutero. Então, Catarina e outras freiras escreveram para seus pais e parentes pedindo-lhes permissão para deixarem o convento. A permissão foi negada, e as freiras resolveram escrever para Martinho Lutero dizendo que queriam deixar o convento.
A maneira como Lutero achou para ajudá-las foi praticamente “raptá-las”. Leonardo Koppe, amigo de Lutero, foi o responsável por ajudar a fuga das freiras lideradas por Catarina Von Bora. Naquela época “raptar” uma freira era um crime punido com a morte. “Finalmente foi combinado entre Lutero e Koppe que sem muita demora, junto com dois homens mais jovens, e a ex-freira, Madame Von Seidewitz deveriam raptar as que lhe fez petição durante a semana antes da Páscoa. Catarina e suas amigas foram então informadas, e eles estavam prontos para assumir o risco. A fuga foi marcada para o anoitecer de 04 de Abril.” (Boston Evening Transcript, 20 de Outubro de 1900, p.20)
Do quarto de Catarina, na Sexta-Feira Santa de 1523, as freiras pularam a janela ao ouvir a chegada da carroça de Koppe, que era coberta de telhado de lona, como fora combinado. As freiras ficaram espremidas entre os barris, não podiam conversar umas com as outras para não fazer barulho e chamar a atenção. A jornada até Wittenberg foi longa.
Martinho Lutero conseguiu que Catarina fosse viver com a família de Philip Reichenbach, um amigo dele.
Enfim, o coração de Lutero e Catarina se enterneceu, e o casamento aconteceu. “Em 13 de Junho de 1525, Lutero convidou seus amigos Bugenhagen, Justus Jonas, Apel e o pintor Lucas Cranach, juntamente com a esposa deste último, para jantar, e na presença deles entrou no sagrado matrimônio com Catarina Von Bora.” (Life of Luther de Gustav A. Just: Concordia Publishing House, 1903, p. 84)
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