Marie Nikolayeona Yasnovsky
Aos dezesseis anos de idade, a Baronesa Marie Nikolayeona Yasnovsky se converteu à fé evangélica por meio das pregações do missionário Lord Radstock (1833-1913) que realizava reuniões de avivamento na Rússia, e uniu-se à Igreja Dom Evangelia, um templo batista da cidade de São Petersburgo. Ela era uma mulher riquíssima, e quando os comunistas chegaram ao poder na Rússia, a perseguição à fé cristã e o caos social instalou-se.
“Quando os bolcheviques assumiram o comando, fizeram todo tipo de grandes promessas para o futuro, mas suas promessas não foram honradas... Todo o dinheiro dos bancos foi confiscado e, posteriormente, os títulos mantidos por cidadãos ricos em seus cofres privados nos bancos foram confiscados... O governo disse ao povo que comida seria distribuída a eles. Seguiu-se um período terrível. Os cidadãos tiveram que esperar por horas em filas e a comida que recebiam era de quantidade escassa, e a qualidade era horrível. Batatas que estavam podres e peixes cheios de vermes foram servidos. A tormenta da fome tinha que ser satisfeita e as pessoas tinham que comer o que era dado a elas, por mais vil que fosse.” (The Daily Telegraph, 12 de Janeiro de 1926, p. 03)
O governo comunista dos bolcheviques literalmente tentou banir Deus da pátria russa, e proibiu qualquer cidadão com menos de dezoito anos de frequentar igrejas, escolas dominicais foram fechadas. “Foi arguido pelas autoridades que era somente por meio da religião que os capitalistas subjugavam os trabalhadores, portanto, a instrução religiosa deveria cessar.” (The Mercury, 08 de Fevereiro de 1926, p. 02)
Marie Nikolayeona Yasnovsky teve todo a suas posses e riquezas confiscadas pelo estado comunista. Em 1923, autoridades russas lhe permitiram deixar o país, pois ela foi escolhida como um dos 20 delegados de uma conferência batista em Estocolmo, Suécia, e de lá conseguiu ir para a Inglaterra.
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